“Que
lugar é este?”
“Bem vindo meu amigo! Este é o lugar onde existem
dois tipos de pessoas: os que escrevem e os que não lêem.
Conforme está escrito naquela placa!”
Isso é apenas uma antiga piada, usada muitas vezes para
motivar a necessidade de uma boa comunicação para
o sucesso de uma organização ou projeto, mas ainda
bastante útil nos dias de hoje.
Por exemplo, aqui aproveito do mesmo expediente para introduzir
idéias por meio de um tema além da simples comunicação
direta: o otimismo.
“Otimismo? Mas o que comunicação tem a ver
com otimismo?” perguntaria alguma alma atenta!
Excelente pergunta! Isso é um bom sinal! Indica que a “porta
da recepção” para o entendimento está
aberta. É um bom começo: a mente que procura informações
completas! A mente inteligente!
Mas, afinal, o que seria otimismo? Alguns logo o definiriam como
“um estado passageiro, enquanto não adquirimos a
informação completa”. Essa é a interpretação
distorcida dos chamados “pessimistas”. Segundo essa
idéia, o conhecimento sempre traria algo de ruim. Algo
que nos transformaria em pessoas tristes, inseguras, rancorosas.
Algo que nos transformaria em “pessimistas”.
Você acredita nisso? Discorda? Ou simplesmente repetiria
cegamente, com a ingenuidade de um papagaio de realejo? Use a
lógica. Procure pela verdade antes de propagar qualquer
idéia errônea, qualquer absurdo. Pense bem, o conhecimento
sempre está ao alcance da alma atenta, da mente inteligente.
Na verdade, o conhecimento nos faz enxergar a realidade e não
tem nenhuma conexão com ser “pessimista” ou
ser “otimista”. Nesse contexto, o conhecimento nos
transforma sempre em “realistas”. Pessoas sem informação
correta não são otimistas nem pessimistas, são
simplesmente “ignorantes”.
A escolha entre ser “otimista” ou “pessimista”
só pode ser feita depois de sabermos da informação
completa e verdadeira, conhecer o cenário.
Portanto, “otimistas” são pessoas que, conhecendo
a realidade, escolheram seguir a busca de sueus ideais, sempre
acreditando nas possibilidades de vencer os obstáculos.
São “realistas com coragem”.
Já os “pessimistas”, são “realistas
covardes”.
E então? Que escolha fazer? Não cabe a mim, ou a
qualquer outra pessoa, dizer qual opção alguém
deveria escolher. Isso é uma questão muito pessoal.
Só posso sugerir e confirmar a importância de se
ter um objetivo e acreditar que é possível alcançá-lo.
Essas são condições necessárias para
o sucesso. Otimismo é essencial para realizações.
Contudo, infelizmente, alguns ainda preferem ser pessimistas e
passam a ignorar ou odiar nobres objetivos. Pior ainda, muitas
vezes a escolha de ser “pessimista” é inconsciente.
A atitude negativa já se entranhou tanto nas suas rotinas
que nem é mais percebida. Simplesmente tornou-se parte
da “ladainha” diária...é a vida!
Aí vem a pergunta importante: como reconhecer um pessimista?
Muitas vezes isso não é difícil. Alguns sinais
são muito claros:
- O pessimista sempre tem idéias de como alguma coisa não
deveria funcionar.
- O pessimista gosta de assistir esportes apenas se houver chance
de acidentes.
- O pessimista não torce “realmente” por nenhum
time.
- O pessimista reza, mas não pede a Deus pelo bem ou progresso
de outras pessoas.
- O pessimista não progride.
- O pessimista semeia coisas ruins. Em troca, recebe da “natureza
do universo” exatamente o que planta.
- O pessimista sempre tem alguma notícia ruim “na
manga” para o caso de alguma “emergência de
felicidade coletiva”. A informação nunca é
verdadeira mas, de qualquer modo, o faz sentir melhor perante
a sua mediocridade.
- O pessimista é mesquinho e preguiçoso.
- O pessimista espera alguém fazer.
- O pessimista reclama, e reclama.
- O pessimista é infeliz.
E
o otimismo? E a comunicação?
Alguém
já disse um dia que a boa comunicação tem
três partes: a transmissão, o meio e a recepção.
Já notou como os otimistas sempre estão com a mente
aberta para boas idéias e conseguem enxergar os bons motivos
entre todas as informações disponíveis? Para
tanto, basta ter decisão. Não ter preguiça
e realmente procurar pelo conhecimento, sempre. Só assim
é possível escolher a opção certa.
Saber a informação correta. Discernir entre a verdade
e a má fé. Não ser apenas um “papagaio
de realejo”. Saber que existem coisas boas. Pedir a Deus
por mais coisas boas, para todos! Semear e distribuir a felicidade.
Ser mensageiro de notícias boas e verdadeiras.
Ser corajoso! Ser feliz! Ser otimista!
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